Yebá Bëló, Saôry, Nayra, Jhennifer
Nubia e Kessia
Raízes - mulheres indígenas na urbanidade do DF
Yebá Beló, deusa do universo e criadora do mundo, de acordo com o povo Dessanas, é um símbolo de força e de resistência para todos que habitam nesta terra. Assim como a deusa, Nayra, Jhennifer, Saôry, Nubia, Kessia e outras milhares de mulheres indígenas buscam diariamente modificar a realidade em que vivem e garantir um futuro digno para seu povo. A partir de uma força universal, essas mulheres lutam para a construção de uma nova vida, baseada em respeito, honra e visibilidade.
SAÔRY
Saôry Fulni-ô, 18, é estudante de ciências sociais e chegou à capital federal em agosto deste ano. A jovem saiu de sua aldeia, em Águas Belas/PE, e veio para o ambiente urbano com o intuito de conseguir um diploma.
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JHENNIFER - VOLTAR PARA CASA
JHENNIFER - ORIGENS
JHENNIFER - DESAFIOS
Mônica Rabelo, antropóloga e especialista em povos tradicionais, fala sobre o significado que a Marcha das Mulheres Indígenas trouxe para o contexto histórico do país.
O evento, ocorrido em agosto deste ano é considerado marco histórico, segundo a especialista.
KESSIA
Kessia Daline, 25, é educadora social e é do povo Krahô, de Tocantins. Veio para a capital federal aos 3 anos, junto com a mãe. O resto da família ficou na aldeia, sua saudade diária.
JHENNIFER
Jhennifer Tupinikim, 26, é estudante de saúde geral e saiu de sua aldeia para conseguir um diploma. O objetivo é voltar para casa após a conquista.
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NAYRA
Nayra Kaxuyana, 20, é estudante de geografia e nasceu no Pará, fronteira com Suriname. Fez o fundamental e o ensino médio na capital.
Antes de morar no DF morou ainda em Manaus e Macapá. A última vez que foi visitar seu povo foi em 2016.
NUBIA
Nubia Tupinambá, 49, é mestre em linguística pela Universidade de Brasília e luta diariamente pela educação indígena. Veio para o DF há quase uma década, e hoje mora em Planaltina.
Pertencente à aldeia Tupinambá de Olivença, em Ilhéus, Bahia, Nubia nasceu na cidade, mas desde sempre possui uma forte relação com as aldeias do povo de origem.
ESTATÍSTICAS
Segundo dados da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), do total de povos indígenas que habitam o DF, 55,3% são mulheres. O percentual ultrapassa a população feminina na capital federal (52,5%).
Segundo relatório do Conselho Indigenista Missionário, intitulado “Violência contra os Povos Indígenas no Brasil” e publicado em outubro deste ano, são 305 povos indígenas falando mais de 274 línguas no país.
Segundo relatório, a maior forma de violência sofrida no país
por esses povos é a destruição de territórios.