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  • Foto do escritorMariana Haun

Atletas paraolímpicos destaque em Brasília sem divulgação

Atualizado: 19 de nov. de 2021

Os 10 paralímpicos do DF foram a Tóquio sem o devido apoio da Secretaria de Esportes e Lazer


Meeting Loterias Caixa Atletismo e Halterofilismo. Foto: João Paulo Santos / CPB


O Bolsa Atleta é um programa que ajuda financeiramente esportistas olímpicos e paralímpicos de alto desempenho, indicados por suas respectivas federações e com bons resultados em competições. De acordo com a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF), atualmente 107 paralímpicos são beneficiados.

As modalidades assessoradas são: Atletismo, Basquete em cadeira de rodas, Parabadminton, Futsal, Futebol de campo, Vela adaptada, Vôlei sentado, Vôlei de surdos, Tiro com arco, Futebol de 7, Futebol de 5, Goalball, Tênis de Mesa, Tênis de cadeira de rodas, Bocha, Rúgbi, Ciclismo, Hipismo, Natação e Remo.

Outro programa que traz assistência aos atletas brasilienses é o Compete Brasília, que atende cerca de 30 paratletas, por meio da concessão de transporte aéreo (destino nacional ou internacional) e/ou transporte terrestre (destinos nacionais), custeando a participação dos paratletas do DF em competições por todo o mundo.

Muitos reclamam da falta de financiamento, patrocínio e divulgação de seus trabalhos. A Secretaria afirma que todos os atletas de Brasília recebem condições mínimas para se dedicar, com tranquilidade, aos treinamentos e competições, sejam locais ou mundiais. Além disso, informou que eles recebem uma bolsa mensal cujo valor é definido a partir da classificação e do nível da modalidade.

A divulgação das ações e conquistas dos atletas é realizada por meio das redes sociais do GDF e da SEL. Porém, as publicações não são constantes. Durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio, por exemplo, o intervalo das postagens chegou a 2 dias.

Os 12 Centros Olímpicos e Paralímpicos espalhados em 11 regiões administrativas do DF oferecem 5 mil vagas para crianças e adolescentes de nove a 15 anos, 5% delas para pessoas com deficiência. Atualmente, dos 259 paratletas que foram para o Japão, apenas 10 são brasilienses.
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