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  • Foto do escritorMateus Alves

Como funciona o Comitê Paralímpico Brasileiro?

Atualizado: 19 de nov. de 2021

Entidade rege o desporto adaptado no Brasil


O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) organiza a participação dos paratletas brasileiros nas competições mundiais continentais e em jogos paralímpicos. Além disso, o CPB também promove a formação, capacitação e atualização de profissionais para atuar nas diversas áreas do esporte paralímpico. O grupo trabalha ainda com duas frentes para descobrir jovens talentos: a Seleção de Jovens e as Paralimpíadas Escolares.
A entidade é mantida com recursos periódicos e com uma parcela da arrecadação das loterias federais. Atualmente, a Lei Agnelo/Piva determina que 2,7% desses recursos sejam destinados aos comitês olímpicos e paralímpicos brasileiros - 37,04% para o Comitê Paralímpico Brasileiro e 62,96% para o Comitê Olímpico Brasileiro. A taxa é a mesma desde 2015, quando a lei sofreu a última atualização.




Jogos Paralímpicos de Tóquio

Mesmo sem reajuste do Bolsa Atleta, delegação se supera

Em 2020, em Tóquio, a delegação brasileira foi a maior em Jogos Paralímpicos, com 259 integrantes. O resultado é uma façanha, visto que 95,7% dos paratletas dependem do Bolsa Atleta – programa criado em 2005 e que não tem reajuste desde 2010. Atualmente, o benefício contempla 226 esportistas e é a principal fonte de renda desses atletas, sendo de fundamental importância para o bom desempenho da delegação. Em 2021, foram investidos R$ 117 milhões no programa.
O Bolsa Atleta tem quatro categorias principais com valores definidos para cada uma: atleta de base (R$ 370), estudantil (R$ 370), nacional (R$ 925), internacional (R$ 1.850), olímpico/paralímpico (R$ 3.100) e pódio (R$ 5 mil a R$ 15 mil).


Na campanha dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, o Brasil bateu recorde de medalhas de ouro obtidas no evento esportivo. Foram 72 medalhas no geral, mesma quantidade do recorde anterior, nos Jogos de 2016, que ocorreram no Rio de Janeiro. Mas os oito ouros a mais conquistados pela delegação fizeram com que o Brasil subisse uma posição no pódio, em relação à campanha anterior, e o país alcançou a sétima posição no quadro de medalhas. Os atletas subiram ao pódio em 14 modalidades das 20 em que o Brasil estava inscrito, totalizando 22 medalhas de ouro, 20 pratas e 30 bronzes.
Infográfico 3 - Medalhas nas Paralimpíadas
O maratonista Alex Douglas garantiu a prata que marcou a último pódio do Brasil nos Jogos de 2020. Outra atleta que se destacou foi a nadadora Carol Santiago, que obteve três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze.
O atletismo foi a modalidade que mais garantiu medalhas ao Brasil em Tóquio. Os 65 paratletas da modalidade levaram para casa 28, sendo 8 de ouro, 9 de prata e 11 de bronze. A natação obteve o seu melhor desempenho em toda a história dos jogos, com 23 medalhas, 8 delas de ouro, 5 de prata e 10 de bronze.


Perfil dos atletas




Modalidades e classificação esportiva
O Guia de Imprensa do Comitê Paralímpico Brasileiro elaborou um documento para a imprensa contendo o perfil dos atletas que participam da competição, além das características de cada modalidade; veja abaixo.

GuiadeImprensaJogosParalimpicosdeToquio2020
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