top of page

O lar no asfalto 

As roupas pelo chão, os gritos das crianças ao brincarem e o carrinho de bebê mostram que vivem famílias no local, mas o cenário é incomum, as “casas” onde se abrigam são barracas de acampamento, feitas de poliéster e fabricadas para serem usadas em momentos de lazer, não para viver. 

 

O tempo passa mais devagar ali, como se tudo estivesse parado. As pessoas diante das barracas sentam-se em cadeiras e olham o movimento de carros. Logo em frente está uma tradicional escola de Brasília. Uma festa acontece no local, crianças chegam de carro com os pais e entram. Do outro lado, mães, pais e filhos em situação de rua observam a cena. Uma rua de oportunidades, visibilidade e direitos os separam. 

 

O cenário ocorre em Taguatinga (DF), a 22 km do centro de Brasília, e já se tornou comum, poucas pessoas que passam pelo local param para observar as famílias.  

 

Em Brasília essa situação se repete em diversas regiões, famílias com pais e mães que criam os filhos sem um teto seguro para morar. 

2.png
1.png
Urânia Flores

Socióloga

professora.jpg

É necessário implementar políticas públicas e pesquisas que ajudam a dar mais visibilidade à essa população. É essencial que seja feito um censo para mapear detalhadamente as pessoas em situação de rua, em gênero e idade, isso contribui para a implementação de políticas mais eficazes. Também é preciso realizar um trabalho de acolhimento de mães e filhos com mais sensibilidade, para que essas pessoas não voltem a viver nessa situação depois de alguns meses

POR MARIA JÚLIA SPADA

kisspng-shower-computer-icons-bathroom-s
predio azul.png
bottom of page